Acompanhe a série toda terça-feira, às 09 horas, com um novo vídeo publicado:
terça-feira, 9 de dezembro de 2025
Vídeo - Por uma evangelização diferente
Acompanhe a série toda terça-feira, às 09 horas, com um novo vídeo publicado:
segunda-feira, 8 de dezembro de 2025
Prece - Para resistir a uma tentação
Nos momentos difíceis em que temos que tomar uma decisão, a Coletânea de Preces Espíritas nos oferta a Prece para Resistir a Uma Tentação.
Ouça em:
Podcast - Uma mensagem de esperança
Está no ar o episódio 0146 do podcast Análise & Crítica, com o tema Uma Mensagem de Esperança, trazendo esclarecimento e consolo através da doutrina espírita.
Acompanhe o podcast no Spotify.
Toda segunda-feira, pela manhã, você tem um novo episódio disponível.
Ouça Uma Mensagem de Esperança em:
Os robôs sociais e os seres humanos
Marcus De Mario
O avanço tecnológico através da ciência é uma realidade presente na vida atual, trazendo-nos novidades inúmeras que, bem utilizadas, não apenas atestam o progresso, mas se tornam ferramentas úteis e valiosas, como é o caso da robótica, desenvolvendo os mais variados robôs para as mais diversas tarefas, assim facilitando nosso dia a dia, seja em termos domésticos, seja em termos industriais, assim como em outras áreas. Agora estamos diante do surgimento dos chamados robôs sociais, que muito se assemelham aos seres humanos, quer na aparência, quer na inteligência e, inclusive, no emocional, pois são muito bem programados para imitar o homem e a mulher. Entretanto, por mais se nos assemelhem, por mais perfeita seja a inteligência artificial que os programe, são robôs, são máquinas, não são seres humanos. Não pensam por si próprios, e sim através de uma programação; não sentem por si mesmos, mas através de programas que os fazem imitar o ser humano. Somente o ser humano, por ser um Espírito criado por Deus, pode pensar, sentir, criar e agir por conta própria, assumindo as consequências de suas escolhas e ações.
Um robô pode ser aperfeiçoado pela tecnologia humana, mas somente o Espírito pode jornadear até a perfeição com o seu querer, sua vontade. Um robô pode ser uma maravilha tecnológica, mas somente o Espírito é uma maravilha divina. O robô é finito, pois é matéria; o Espírito vive por toda a eternidade, pois é imortal.
Como seres criados por Deus, somos impulsionados para a socialização, para o relacionamento com os outros seres humanos e com a natureza. O robô está limitado à sua programação, podendo ser ligado e desligado a qualquer momento, e quando se torna obsoleto, ultrapassado por novas tecnologias, é descartado, enquanto o ser humano, alma vivente por toda a eternidade, sempre se aperfeiçoa, sempre alcança planos mais elevados da vida.
Isto compreendido, assistimos cientistas e empreendedores anunciando que os robôs sociais, perfeitos símiles dos seres humanos, haverão de preencher o vazio existencial que muitas pessoas carregam. Já fazemos isso colocando em nosso viver algumas espécies de animais, ou substituindo a relação com o outro, pela relação com objetos. São verdadeiros misantropos, pessoas com aversão às outras pessoas, preferindo conviver com animais, plantas, objetos e robôs, até porque estes não lhes importunam, são bem mais fáceis de controle, ou então preferem a solidão, retirando-se do mundo, evitando a convivência, estabelecendo-se em locais mais isolados.
Pobres seres humanos que ainda não compreenderam o significado da reencarnação, oportunidade que Deus nos concede para continuarmos os esforços pelo nosso progresso moral e intelectual, visando mais rapidamente alcançar a perfeição. E isso somente pode ser feito na convivência com os outros, na troca de saberes e experiências, substituindo paulatinamente o mal pelo bem, na compreensão e vivência do Evangelho, dos ensinos morais trazidos pelo messias divino, fazendo-se nosso guia e modelo.
O avanço tecnológico é tão acentuado que não temos dúvida que um robô possa imitar com tal destreza um ser humano, que até mesmo o confundiremos com um de nossa espécie, mas apesar disso, nunca um robô deixará de ser um robô, e não adianta fugir de nós mesmos e dos outros, pois a morte nos levará de volta ao mundo espiritual, onde teremos que enfrentar o que teimamos em deixar de lado nesta existência, ou seja, enfrentar a nós mesmos e nossas dificuldades de relacionamento.
Pode-se afirmar que um robô social será um suporte emocional, não um substituo da relação com outro ser humano, mas isso pode criar uma dependência nociva, e teremos outro aspecto dos transtornos emocionais e mentais a preencher os consultórios terapêuticos.
É o amor que rege todo o universo, e amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, é a regra a ser aprendida e vivida, por isso Jesus proclamou em alto e bom som: amai-vos uns aos outros!
Pesquisas mostram que estudantes que tiveram os professores substituídos por programas de inteligência artificial e grande aparato tecnológico, tem muito mais dificuldade de apreender os conteúdos estudados. Podem memorizá-los com mais facilidade, mas não os incorporam na mesma medida ao seu patrimônio intelectual e emocional, pois se ressentem da falta do contato humano, da convivência com os outros.
Não nos iludamos: nenhuma tecnologia, por mais avançada, pode substituir o que Deus criou, e fomos feitos para muito nos amarmos, o que não conseguiremos aprender e viver substituindo-nos por robôs, mas apenas interagindo com outros seres humanos, aqui, nesta existência, e na vida futura que nos aguarda.
terça-feira, 2 de dezembro de 2025
Vídeo - Pais que deseducam
Toda terça-feira, às 09 horas, publicamos um novo vídeo dessa série no canal Orientação Espírita:
segunda-feira, 1 de dezembro de 2025
Podcast - O que é educação
O tema, para pais e professores, é O Que é Educação.
Ouça em:
E acompanhe o podcast toda segunda-feira pela manhã.
Aprovação automática
Temos assistido e convivido com os males do relaxamento dos laços familiares e da formação do caráter. A frouxidão no desenvolvimento do senso moral tem mantido a sociedade às voltas com inúmeros problemas, onde o egoísmo, o orgulho, a violência, a criminalidade e os vícios de toda ordem superam em muito a caridade, a humildade, a não violência, a bondade e as virtudes. Infelizmente, apesar das dores e sofrimentos, continuamos a relegar a segundo plano a educação moral.
Hoje, em que a comunicação se faz instantânea e atinge milhões de pessoas com uma velocidade espantosa, temos visto muitas pessoas, usando as novas ferramentas tecnológicas, fazerem fortuna e ficarem famosas em breve tempo, tornando-se influenciadoras das outras, mas sem medirem as consequências das suas opiniões postadas em fotos, mensagens e vídeos nas redes sociais. O que vale é o número de likes (curtidas) e a monetização daí decorrente, mesmo que as postagens estejam repletas de valores equivocados e, mesmo, mentiras, pois quanto mais fofoca, mais gente para assistir e compartilhar. Isso revela o quanto estamos moralmente muito aquém de uma pretensa superioridade espiritual, pois nos comprazemos com um festival de baixezas morais sem limites, revelando que, de fato, merecemos estar num planeta de expiações e provas.
Entretanto, apesar desse quadro individual e social contristador, não somos abandonados pela misericórdia divina, que providencia a reencarnação de Espíritos mais elevados, mais purificados que, espalhados pelo mundo, de tempos em tempos nos trazem ensinos e exemplos que nos levam a procurar um certo equilíbrio entre as paixões e as virtudes, entre o materialismo e o espiritualismo, assim impulsionando a lei de progresso, mesmo diante de nossa indolência.
Esse impulso seria muito maior se, em família, cumpríssemos a missão de educar moralmente as novas gerações. O fracasso em que muitos lares se encontram decorre do não cumprimento da missão sagrada de educar que compete prioritariamente aos pais, hoje estendida também aos avós.
Quando não corrigimos as más tendências de caráter que o Espírito está apresentando, ao mesmo tempo em que não propiciamos o desenvolvimento das virtudes que nele se encontram em germe, não devemos nos espantar com a desorganização social que vivemos, pois a corrupção, o escândalo, a criminalidade, a dependência das drogas, a guerra, o preconceito e tantas outras coisas que nos atingem e fazem do viver uma excursão difícil por terreno perigoso, decorrem do descuido em que situamos a educação moral.
Não há como ter um encontro com a paz e a felicidade se carregamos a consciência desviada do “amai-vos uns aos outros”, preceito profundo apresentado e exemplificado por Jesus, que, sendo o Espírito mais perfeito que aqui já esteve, é a quem devemos seguir, colocando em prática tudo o que ele nos ensinou, inclusive o anúncio que somos imortais, informação essa revivida e explicada pelo Espiritismo.
O sistema de aprovação automática, tanto na escola quanto na família, é um desserviço ao progresso humano, tanto em termos intelectuais quanto morais, e é urgente reformarmos esse entendimento se, de fato, queremos viver melhor no mundo, e retornarmos bem melhores ao mundo espiritual, evitando assim perder tempo precioso na jornada que estamos fazendo rumo à perfeição para a qual Deus nos destina.
Por isso, podemos proclamar em alto e bom som: eduquemo-nos moralmente para melhor educar moralmente os que estão na nossa dependência, cumprindo assim essa missão que nos foi confiada junto às crianças e aos jovens.
Vídeo - Por uma evangelização diferente
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